Sou formada em Relações Públicas, tenho três filhas lindas, sou extremamente apaixonada pela vida,

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Sou formada em Relações Públicas, mãe de três filhas lindas com idades de 20, 25, e 28 anos. Sou apaixonada por: Comunicação, livros, dança, viagem, música, educação, redação, tecnologias, fotografia, poesia, jornalismo, conhecimentos, gente, justiça, amigos, inclusão social, inclusão digital, inclusão de deficientes, política, sociedade.

Comunicação: Rumos e tendências!


A palestra que aconteceu no último dia 19 de agosto de 2010, no Minascentro BH, abordou o tema Comunicação: Rumos e Tendências, e contou com presenças ilustres de ninguém menos do que grandes comunicadores de diferentes mídias. São eles:
 O jornalista da Rede Globo de Televisão Caco Bacelos, o Presidente da Rádio Itatiaia, o Sr. Emanuel Carneiro e o Presidente do Diário dos Associados, o Sr Geraldo Teixeira da Costa Neto, o Zeca, e o mediador Marcelo Tás do programa de televisão CQC.
A palestra foi extremamente proveitosa, uma vez que além dos depoimentos serem super enriquecedores para o nosso conhecimento na área da comunicação, os convidados contaram com o humor irreverente e inteligente do Marcelo Tás.
A palestra teve um quórum bastante significativo, tendo em vista que as vagas para inscrição foram esgotadas bem antes da data (1700 pessoas).
Havia uma extensa fila, que comprovava o sucesso de palestras anteriores, que vêm sendo realizadas por Marcelo Tás, em parceria com a Faculdade Uni - BH.
O depoimento que mais me chamou a atenção foi o do Caco Barcelos, quando disse que, hoje com as novas tecnologias e fácil acesso às informações, todo mundo quer dar a notícia primeiro, mas o importante não é dar primeiro, mas contar a verdade. A veracidade da informação é a coisa mais importante. Hoje em dia há uma grande reprodução de mentiras. E ele disse:
“Não há nada que substitua uma ação com luz própria nas ruas”, e o Zeca complementou: “Eu já saio com dinheiro no bolso, porque hoje, o moto-boy chega primeiro”, e o Sr. Emanuel Carneiro disse ainda: “as pessoas reclamam porque a Rádio Itatiaia não tem um programa de fofoca, uma “Sônia Abrão”, mas eu me recuso a perder tempo dando notícia que a fulana pintou o cabelo de tal cor, que a outra vai engravidar daqui a três anos...”
O Caco disse que o jornalista hoje, tem que ter um perfil multimídia, ou seja, tem que conseguir produzir para o jornal, para o rádio, para o twitter, e internet em geral, afinal a rede é mais rápida. Porém ele afirma que as pessoas têm que serem mais críticas.
E o Zeca disse também que infelizmente tem pessoas que passam mais tempo em sites de relacionamento, e que as redes influenciam mais que qualquer meio. “As redes sociais usam as ferramentas da internet em sua plenitude”. E tanto ele quanto Caco diz: “Tem que ter conteúdo”!
Falaram também da publicidade que precisa Sr inovadora, criativa a cada dia, pois hoje o controle remoto é poderoso, e o DNA das redes busca conteúdo.
Caco disse que é fã da publicidade tradicional, que publicitários vão para o cinema, para as novelas, que a oferta da mídia segundo ele, é maior do que ontem e será maior do hoje no futuro. A mídia coloca a propaganda dentro da notícia.
Marcelo disse que no CQC, eles têm um formato diferente, que me deu até vontade de assistir. Diz que os filmes são curtos, e os anunciantes diferente de tudo que já se viu no Brasil, se submetem as regras. Não podem fazer testemunhais (tecnicamente falando)...”foi angustiante, tivemos apenas um anunciante durante 6 meses, mas resistimos e a empresa é assim, o comercial não para o programa”.
Ao responder perguntas da platéia, entre tantas, teve aquela típica que fala da falta de afetividade devida ao uso das redes.
Zeca disse que a interação vai chegar por último a TV, mas que os jornais sofrem mais, mais que o rádio por exemplo.
Perguntaram sobre mensuração de audiência e Marcelo Tás disse que não se preocupa com isso, que o CQC, não sofre pressão para audiência, mas que ficou surpreso em perceber no Twitter, que seu programa foi usado até em aula de direito.
Enfim falaram de eleição, que acham um absurdo não aceitarem o humor na política e que o Brasil é o único país em que o humor é levado a sério
Marcelo Tás disse que acham que são capazes de derrubar um candidato photoshopado. ”A questão do humor é humana, revela o lado torto, e o público gosta, é uma ignorância não aceitar o humor na política”.
Portanto diante de tantos temas abordado dentro do campo da comunicação, que sabemos que é tão abrangente, a palestra na minha concepção, e acredito que, na concepção da maioria das pessoas, foi extraordinária.
Outras universidades deviam seguir esse exemplo de aliar o humor à coisa séria, assim não fica maçante, cansativo, nem desinteressante.
 

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