Sou formada em Relações Públicas, tenho três filhas lindas, sou extremamente apaixonada pela vida,

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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Sou formada em Relações Públicas, mãe de três filhas lindas com idades de 20, 25, e 28 anos. Sou apaixonada por: Comunicação, livros, dança, viagem, música, educação, redação, tecnologias, fotografia, poesia, jornalismo, conhecimentos, gente, justiça, amigos, inclusão social, inclusão digital, inclusão de deficientes, política, sociedade.

Educação- Realmente, a responsabilidade é dos pais


Tudo Bem, os pais precisam trabalhar. Nesse momento, não tem melhor pessoa para cuidar dos filhos, do que as bondosas avós. Bondosas sim, porém permissivas... até demais.
Temos esse exemplo em casa com o Davisinho. A mãe dele, minha irmã Iara deixa ele com a avó nossa mãe, desde pequenininho. É inquestionável, a segurança e tranquilidade que a Iara tem em deixá-lo em tão boas mãos. Porém, os anos estão passando e eis que surge uma preocupação: a avó, que é muito mais que uma simples babá, continua comportando com o Davi, como se ele ainda fosse um bebezinho e isso acaba gerando conflito entre os adultos e insegurança na criança, que não sabe a quem obedecer.
Estudos apontam  que "o remédio para isso,  é a participação ativa dos pais na vida dos filhos. A segurança dependerá de como os pais se relacionam com esses filhos. O que importa não é a quantidade, mas a qualidade do tempo que se passa junto deles”, esclarece a psicopedagoga Ana Cássia Maturano, especialista em problemas de aprendizagem.
Vejamos outros exemplos, como o da técnica em enfermagem de 32 anos- Greiciane Cristina:
Ela trabalha como babá há dez anos e reconhece que muitas profissionais têm, sim, grande influência na vida das crianças. “Como as crianças acabam passando mais tempo com as babás e as enfermeiras elas acabam nos chamando de mamãe, mas sempre corrigimos. Uma boa profissional sabe seu lugar e que pode, inclusive, complementar a educação passada pelos pais”, afirma.

Em sua experiência, a babá relata que cerca de 80% dos pais não se preocupam muito com os filhos, mas para evitar que qualquer informação importante seja deixada de lado, ela faz um relatório diário da criança. “Nesse caderninho anoto tudo o que a criança comeu e como se comportou”, diz.

E, quando combinado com os patrões, as babás também podem dar bronca e ensinar o dever de casa. “A autonomia ou não da babá é combinada no momento da entrevista, porém, sempre podemos corrigir as crianças maiores de 2 anos, colocando na cadeirinha do pensamento”, conta a técnica em enfermagem.

Parceria. Babás e escolas têm a função de ajudar os pais na criação dos filhos, mas não de agir no lugar deles. Fernanda Senna, 41, preferiu colocar o filho em uma escola quando percebeu a divergência dos valores passados pela babá. “Meu filho estava aprendendo a falar coisas que não era do nosso vocabulário”, diz.

Segundo Ana Cássia, mesmo com as atribuições do dia a dia, é possível ser participativo. “Aquela uma hora que você tem com a criança à noite pode servir para brincar, mas também para olhar a agenda, por exemplo”, recomenda.

Já o professor Liberato acredita que “há necessidade de uma parceria entre a escola e a família. A escola não pode e nem deve substituir os pais”, comenta.
Portanto mamães, diante desses exemplos, depoimentos e situações vivenciadas por mim mesma, vale a pena investir todo o tempinho disponível no seu pequeno. A sua conduta quando adulto, terá muito dos valores que lhes foram passados, e principalmente da atenção que lhes foram dispensados na infância.
Uma reportagem de Litza Matos, Raquel Sodré e adaptada por mim, Raquel Valéria

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